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Chuvas no RS: é provável restabelecer carros inundados?


Veja quais são as condições e o passo a passo para deixar seu carro em condições de rodar. ‘Cemitério de carros’ posteriormente enchente no RS
Reprodução/RBS TV
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As enchentes no Rio Grande do Sul impactaram não só casas e comércios, mas também muitos veículos. Dados da Confederação Vernáculo das Seguradoras (CNSeg) mostram que, com a tragédia, foram registrados 8.216 sinistros de automóveis — um totalidade de R$ 557,4 milhões em indenizações.
Os números finais, no entanto, tendem a ser ainda maiores, uma vez que entram na conta da CNSeg unicamente os veículos com seguro. O Detran-RS, responsável pela fiscalização do trânsito no estado, ainda não concluiu seu levantamento sobre os impactos do sinistro.
Nesta reportagem, você vai entender uma vez que funciona a cobertura dos seguros de automóveis e em quais casos — e de que forma — seu carruagem pode ser restaurado posteriormente ser atingido por enchentes. Veja nos tópicos inferior:
Meu carruagem foi atingido. O que fazer?
Quando o carruagem pode ser restaurado?
Porquê é feita a recuperação? (passo a passo)
Quanto tempo vagar a indenização?
Meu carruagem foi atingido. O que fazer?
O vice-presidente de Auto da Alper Seguros, Antonio Azevedo, explica que o primeiro passo é saber se a sua apólice contempla a cobertura para danos provenientes de causas naturais, uma vez que vento, quedas de árvores e objetos, chuva de saraiva, raios, incêndio e deslizamento de terreno.
Na maioria dos contratos básicos, a proteção contra eventos climáticos uma vez que o do Rio Grande do Sul já está contemplada. Existe uma jurisprudência sobre o tema, e as seguradoras, portanto, são obrigadas a ressarcir perdas nesse cenário, segundo o técnico.
“Quando o cliente contrata o seguro, a assistência já está inclusa, qualquer que seja a situação, inclusive catástrofe. Geralmente, não existe cláusula excludente de assistência”, diz.
Para o ressarcimento, todavia, o condutor precisa ter contratado o seguro totalidade. Planos de coberturas parciais deixam o cliente desprotegido.
Nesse caso, os condutores que optaram unicamente por cobertura a terceiros ou incêndio e roubo, por exemplo, não serão ressarcidos.
Quando o carruagem pode ser restaurado?
Para veículos atingidos por causas naturais, as seguradoras costumam adotar o que está estabelecido em seus contratos.
Caso os danos somem mais do que 75% do valor do carro — resultando no sabido PT (perda totalidade) — o ressarcimento é de 100% do valor da Tábua Fipe (ou outro valor estipulado na apólice).
“Para o carruagem ser restaurado, o valor dos prejuízos [ou seja, do conserto] não pode ultrapassar 75% do valor do veículo. Se o orçamento da recuperação do veículo ultrapassar esse montante, a seguradora será obrigada a declarar perda totalidade, e nesse caso não haverá possibilidade de restabelecer o carruagem” explica Azevedo.
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Porquê é feita a recuperação?
Motor com ferrugem posteriormente inundação
Alexandre Dias/ Registo pessoal
Uma vez autorizada a recuperação do carruagem, os procedimentos começam pela estudo dos danos e pela elaboração de orçamento, explica Alexandre Dias, possuinte da rede de oficinas Guia Setentrião Auto Center, que atende clientes de sete seguradoras.
Ainda segundo Dias, a realização do serviço começa somente posteriormente a aprovação de um laudo final. Veja inferior o passo a passo:
1ª checagem: motor
A primeira estudo feita no veículo é a do motor. “Quando a enchente sobe até a metade da roda do carruagem, não tem problema nenhum. O transe é quando ela passa desse ponto. Quando a chuva sobe até a profundeza do volante ou mais, fica muito complicado restabelecer”, afirma o mecânico.
No processo, existem dois cenários: se o carruagem estava ligado ou desligado quando foi tomado pela chuva. Em caso positivo, “o risco de não recuperação é multiplicado por centena”, diz Dias.
“Isso porque, quando ele está ligado, o propulsor aspira chuva e pode ocorrer uma trava do motor [conhecido como calço hidráulico].”
Se o carruagem não estava ligado, o cenário é um pouco melhor. Mesmo assim, é somente na oficina mecânica que se consegue ter a certeza do conserto. Segundo Alexandre Dias, caso já tenha entrado chuva no sistema, ela se misturará com óleo, causando justamente o calço hidráulico.
Caso o motorista, posteriormente dar a partida, perceba que está saindo chuva do escapamento, a orientação de Dias, que também é representante do Comitê Vernáculo da Bosch Car Service, rede com mais de 300 oficinas no estado de São Paulo, é desligar o carruagem imediatamente.
“Viu que o carruagem está cuspindo chuva pelo escapamento? Pare! Isso não pode ocorrer de jeito nenhum”, diz. “Se ele está soltando chuva pelo sistema de escape é porque tem chuva no interno do propulsor. O procedimento correto é penetrar o motor antes de vincular e não obstinar na partida.”
2ª checagem: transmissão
Secção importante do conjunto motriz, o câmbio automático possui um sistema de perceptibilidade que é operado por módulos.
Cada vez mais os carros carregam tecnologias caras e complexas em seus sistemas de transmissão. Por isso, a segunda checagem é feita no câmbio: “Se entrou chuva, é perda totalidade”, afirma Alexandre Dias, da Guia Setentrião Auto Center.
Segundo ele, se o motor e o câmbio estiverem em pleno funcionamento, o correto é desmontá-los para limpar e substituir o óleo lubrificante dos dois equipamentos. Outrossim, é preciso trocar os filtros de combustível, óleo e ar.
3ª checagem: módulos
Com os automóveis cada vez mais dependentes de tecnologias uma vez que módulos e chips, substituí-los é um processo fundamental para que o carruagem não apresente problemas futuros.
“Tudo começa com a troca do módulo de carroceria. Ele funciona uma vez que o nosso cérebro, que dá ordens para que outros módulos funcionem. Quando há morte cerebral, é certeza que os outros órgãos vão parar logo na sequência. O mesmo ocorre com o módulo de carroceria: quando ele está com problema, todos os outros queimam em sequência”, exemplificou Dias.
Módulo de carroceria fica logo inferior da poste de direção
Alexandre Dias/ Registo pessoal
4ª checagem: secção elétrica
Depois de checar o “módulo-mãe”, chega a hora de testar toda a secção elétrica restante do carro (cabos, conectores, chicotes) e, a partir daí, fazer a limpeza do sistema, sem olvidar de lubrificar as conexões, evitando assim, oxidação no porvir.
“Porquê muitos carros já são dotados de computador de bordo, posteriormente a inspeção elétrica, é necessário fazer um diagnóstico com o scanner para saber quais outras falhas o próprio carruagem já identificou para que possamos reparar”, afirma Dias.
5ª checagem: limpeza do interno
Além da secção técnica, outro trabalho que deixa a mão de obra bastante face é a limpeza de interno: quadro de porta, bancos de epiderme ou tecido, cintos, tecido de teto, carpete. Ou seja, tudo que compõe o interno do carro precisa ser profundamente higienizado com produtos químicos para evitar contaminações e odores desagradáveis.
Essa limpeza só pode ser realizada com a desmontagem totalidade das forrações, elevando o tempo e preço do serviço.
Entretanto, segundo Dias — que já recebeu em sua oficina aproximadamente dez carros das enchentes do Rio Grande do Sul —, mesmo fazendo um bom trabalho, é vasqueiro deixar o carruagem uma vez que antes.

“O carruagem nunca mais ficará igual ao que era. É impossível! A espuma dos bancos é grossa e enxurrada de camadas. Uma hora ou outra o cheiro de vasa vai voltar. Soma-se a isso o roupa de que existem locais que não tem uma vez que limpar por completo, uma vez que nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas.”
De convénio com o reparador, todos os carros do Rio Grande do Sul que passaram por sua oficina tiveram a Perda Totalidade decretada.
“Vamos usar um Jeep Compass uma vez que exemplo. Esse SUV tem tapume de sete a oito módulos e cada um custa, em média, R$ 8 milénio, fora o dispêndio das outras manutenções. É só fazer as contas que dá para perceber que não vale a pena restabelecer o veículo”, finalizou.
Quanto tempo vagar a indenização?
Antonio Azevedo, vice-presidente da Alper, afirma que o período necessário para a indenização depende da rapidez com que o segurado reúne os documentos necessários.
Nos casos do Rio Grande do Sul, onde muitos perderam essas identificações, é preciso percorrer: a maioria das apólices exige que o sinistro seja cândido até 30 dias posteriormente a ocorrência.
O pagamento, por sua vez, costuma ser mais rápido: “Com prejuízo já delicado supra de 75% e documentação em ordem, o prazo é de até 15 dias para a indenização ser liberada”, conclui.

Fonte da Materia

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