Confederação liderada pela 99 vinco meta de carros elétricos e passa a incluir motos

Grupo de empresas, que inclui Raízen, Movida, BYD e outras, já teria injetado R$ 245 milhões em iniciativa.
Raul Zito/ G1
Um grupo de empresas interessadas na expansão do transporte urbano com veículos eletrificados no Brasil ampliou objetivos depois de ter um desempenho melhor do que o esperado desde o lançamento em 2022, afirmou nesta quarta-feira a 99, líder da iniciativa.
A coligação inclui empresas porquê a distribuidora de combustíveis Raízen, a locadora de veículos Movida e a montadora chinesa BYD, entre outras.
Em 2022, o grupo tinha previsto inferir 10 milénio carros elétricos conectados ao aplicativo de transporte urbano da 99 até 2025. Mas, com os números tendo avançado mais rápido do que o previsto, as companhias dobraram o volume para 20 milénio. (entenda mais aquém)
Mas para além de duplicar a meta de carros elétricos na plataforma da 99, a coligação também anunciou a inclusão de motos eletrificadas para mototáxi na iniciativa, em parceria com duas montadoras nacionais, Vammo e Riba, além de ter incluído o aplicativo de entrega de comida iFood no grupo.
“A 99Moto é o negócio que mais cresce na indústria no Brasil nos últimos dois ou três anos. Somos líderes absolutos no segmento com 3,6 milénio cidades cadastradas. Tem potencial de propagação muito grande”, disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters.
Segundo o executivo, o motivo de o grupo de empresas só agora ter incluído as motos eletrificadas na iniciativa é a evolução da tecnologia.
De tratado com Hipolito, dois anos detrás não havia modelos no Brasil com autonomia capaz de levar garupa para um serviço de mototáxi.
Ainda segundo o executivo, com a melhora tecnológica no segmento, o mototaxista pode ter uma economia de R$ 600 por mês com uma moto elétrica perante uma de motor a esbraseamento. “Eles rodam 5 milénio quilômetros por mês”, afirmou.
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Dobrando a meta
Com os bons resultados da iniciativa, Hipolito afirmou que o grupo de empresas acabou dobrando a meta prevista anteriormente.
“Hoje estamos mais rápido do que imaginávamos. O objetivo era 3,5 milénio leste ano e estamos agora em 4,1 milénio. Revisamos para 8 milénio neste ano e 20 milénio ano que vem”, disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters.
A companhia, controlada pela chinesa Didi, não revelou o investimento específico feito na coligação. Segundo Hipolito, no entanto, o grupo de empresas já teria injetado R$ 245 milhões na iniciativa só nos últimos dois anos. Considerando o investimento totalidade da 99 em inovação — que inclui outros projetos — a programação prevê R$ 250 milhões até 2025.
O aumento da meta ocorre em um momento em que o Brasil se tornou o maior mercado de carros elétricos e híbridos da China, superando a Bélgica.
Em abril, as exportações de carros elétricos e híbridos plug-in da China para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao ano anterior, atingindo 40.163 unidades.
Com isso, o país seguiu porquê o maior mercado para as montadoras chinesas pelo 2º mês continuado, de tratado com dados da Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA). Em janeiro, o Brasil era o 10º maior mercado de exportação de carros eletrificados chineses.
Aumento de impostos
Em janeiro, o governo federalista aumentou o Imposto de Importação de veículos elétricos. O processo será gradual e deve se estender até meados de 2026, quando o tributo chegará a 35%.
Segundo Hipolito, o aumento do imposto não será um problema para a coligação. “Para contornar o Imposto de Importação vamos ter fábrica sítio”, disse o executivo, referindo-se aos centros de produção da BYD na Bahia e da GWM em São Paulo.
“Nosso nicho […] se encaixa com a produção sítio começando a partir deste ano. Achamos que o imposto pudesse ser um problema, mas com a evolução das estratégias e da tecnologia, não vai ser”, acrescentou Hipolito, mencionando a queda nos preços dos veículos elétricos desde 2022 e a maior disponibilidade de modelos no país.
No lançamento da coligação, em 2022, o grupo teve dificuldade para encontrar 50 motoristas do aplicativo dispostos a encarar a locação do padrão elétrico Leaf, da Nissan, que custava quase R$ 300 milénio.
“Hoje o número de carros [elétricos] tem desenvolvido mais rápido do que imaginávamos”, disse Hipolito. A autonomia do Leaf não atingia os 200 km, perante os mais de 300 km alcançados por um BYD Dolphin, que custa mais barato.
Dolphin é o coche elétrico mais eficiente do Brasil
BYD/Divulgação
Com isso, a coligação da 99 está trazendo mais carros elétricos da BYD. Um totalidade de 200 unidades do Dolphin serão importadas e disponibilizadas para locação a motoristas do aplicativo, por meio da parceria da coligação com o grupo brasílico Osten, disse o executivo.
Hipolito evitou mencionar cifras da operação, mas o principal objetivo da 99 no incentivo aos carros elétricos é o engajamento dos motoristas com a plataforma.
“Engajamento nessa indústria custa muito quantia”, afirmou. “É a nossa principal métrica.”
Segundo ele, um coche elétrico para um motorista de aplicativo reduz em 80% o dispêndio operacional perante um padrão a esbraseamento.
Além dos carros da parceria com a Osten, a 99 incluiu na coligação o braço de locação de veículos elétricos da Renault no Brasil, a Mobilize, que vai disponibilizar também leste ano 100 Leafs e 100 compactos Kwid a motoristas do aplicativo.
A 99 serpente uma percentagem máxima de 19,99% no mês dos motoristas — mas no caso dos que dirigem o padrão Dolphin Mini a empresa cortou a taxa para 9,99%, também porquê forma de incentivar a adoção de carros elétricos na plataforma.
“O elétrico para algumas situações [como motorista de aplicativo] é mais eficiente. O motorista roda numa superfície 100% urbana e não precisa de viagens longas”, disse o executivo ao ser questionado sobre a meta de 10 milénio estações de recarga até 2025 no Brasil que foi mantida pela coligação. “Por isso, se concentrar a infraestrutura de recarga numa superfície relativamente pequena resolve o problema.”
No Brasil, a principal rival da 99 é a norte-americana Uber.

Fonte da Materia