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Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil


Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que o sentimento positivo do setor vem na esteira da melhora no cenário de crédito e da cárcere de fornecimento, além de incentivos mais claros à indústria e perspectivas mais positivas para a economia. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
Há pouco mais de três anos, a Ford chocou a indústria pátrio ao deliberar deixar o Brasil. O proclamação, divulgado em janeiro de 2021, veio na esteira da pandemia de Covid-19 — que moldou, até portanto, um cenário de inflação bastante elevada e juros em tendência de subida.
Não bastassem os aspectos macroeconômicos, a situação foi agravada também por uma escassez global de semicondutores, equipamento fundamental para a indústria automotiva. (entenda mais inferior)
E a ensejo negativa resultou não só na saída da Ford: nos últimos três anos, também se tornaram comuns os anúncios de cortes e paralisações entre as montadoras no país. Só no início de 2023, por exemplo, ao menos quatro delas anunciaram férias coletivas em suas fábricas.
As interrupções nas linhas de produção foram resultado ainda da falta de matéria-prima e também da redução da demanda, em um cenário de empréstimos mais caros e condições financeiras mais apertadas para os clientes. (entenda mais inferior)
Mas, entre o término de 2023 e o início de 2024, uma vaga otimista tomou conta da indústria automotiva brasileira. Grandes montadoras voltaram a aquecer o mercado anunciando investimentos que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões até 2033. Esse é o maior ciclo de aportes do setor na história, segundo a Associação Pátrio dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Só em 2024, foram anunciados mais de R$ 60 bilhões pelas empresas, em recursos destinados à ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Mas o que reanimou as montadoras no Brasil?
Além dessa resposta, nesta reportagem você vai entender:
Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford?
Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras?
O que fez a maré mudar
Quais as perspectivas para o setor
O que dizem as montadoras
Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford?
O Brasil ainda enfrentava fortes picos de contaminação pela Covid-19, ao mesmo tempo em que ensaiava a retomada das atividades na economia. Nesse vaivém imposto pela crise sanitária, as perspectivas eram de uma atividade pouco animadora para o ano de 2021.
Se, por um lado, a taxa básica de juros do país iniciou o ano na morada dos 2% — muito inferior do nível atual —, por outro, a tendência já era de subida. Tanto que, na tentativa de combater a inflação, o Banco Mediano do Brasil (BC) elevou a taxa Selic em 7,25 pontos percentuais só naquele ano, chegando a 9,25% na reunião de dezembro. Veja no gráfico mais inferior.
Juros mais altos, vale lembrar, representam crédito mais custoso, dificultando principalmente a compra de bens de maior valor confederado — porquê os carros. Aliás, taxas em patamares elevados inibem investimentos pelas empresas devido ao aumento dos custos.

A inflação solene do país, por sua vez, também sofria em 2021 com os reflexos persistentes da pandemia. O Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Largo (IPCA) fechou o ano em 10,06%, a maior taxa desde 2015, sob poderoso influência dos preços dos combustíveis.
Enquanto isso, o Resultado Interno Bruto (PIB) ainda começava a se restabelecer em meio às tentativas de retomada das atividades econômicas, chegando a um prolongamento de 4,8% no ano — depois uma retração de 3,3% em 2020, ano em que foi declarada a pandemia. Veja inferior.
Evolução do PIB ano a ano
Arte g1
Os impactos eram percebidos também no setor automotivo. Em 2020, primeiro ano de pandemia, as montadoras viram uma redução de 26,16% na venda de veículos novos em confrontação com 2019. Os números consideram automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Em 2021, o cenário até melhorou: houve progresso de 2,98% nos emplacamentos na confrontação com 2020. Ainda assim, o resultado foi 23,96% inferior do registrado em 2019.
Já em relação à máxima histórica de vendas registrada em 2012, os números do pós-pandemia ficam ainda mais distantes, mostram dados da Anfavea. Naquele ano, as vendas foram de 3.802.071 unidades, enquanto, em 2023, o totalidade foi de 2.308.689 — o que representa uma redução de 39,27%. Veja inferior a série histórica.

O desempenho mais fraco da indústria, coligado à instabilidade econômica e aos problemas financeiros já enfrentados pela Ford, são fatores que também colaboraram com o fechamento da montadora no Brasil — e com o desânimo universal do setor.
Na estação, a companhia justificou que a decisão foi tomada “à medida em que a pandemia de Covid-19” ampliou “a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.
E continuou: “desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas”. A empresa informou ainda que a matriz, nos Estados Unidos, vinha auxiliando nas necessidades de caixa — situação que, portanto, deixou de ser sustentável.
Com a saída do país, o desabrigo da produção de compactos e o foco em picapes e SUVs, a empresa passou de 5ª maior montadora em emplacamentos no Brasil para um modesto 12º lugar entre veículos e comerciais leves. Os dados são da Federação Pátrio da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Procurada pelo g1, a Ford não concedeu entrevista.
Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras?
Conforme mostrou o g1 em março de 2023, a indústria automotiva passava por um novo momento de dificuldade naquele ano. Prova disso eram os anúncios de paralisações de gigantes porquê a Volkswagen, GM/Chevrolet, Stellantis, Mercedes-Benz e Hyundai, que interromperam suas produções e colocaram funcionários em férias coletivas.
O mesmo aconteceu em 2022, quando montadoras pararam suas atividades 36 vezes ao longo do ano e deixaram de produzir 250 milénio veículos.
A pandemia de Covid-19, entretanto, não estava mais no meio das atenções: o foco, naquele momento, era a subida dos juros — que começava a trazer consequências mais fortes para a economia. Uma delas era a redução do consumo devido à dificuldade de licença de crédito.
A falta de semicondutores no mercado global era outro fator por trás das paralisações. A crise, que vinha se arrastando havia quase três anos, causou fortes impactos na indústria graças à valimento dessas peças: elas são usadas no tela, no sistema multimídia, no retrovisor, no sistema de freio e até no motor. Para se ter uma teoria, tem sege que precisa de mais de 3 milénio semicondutores para funcionar.
Em 2024, a situação mudou. Além de a cárcere de fornecimento estar voltando à normalidade, entidades do setor acreditam em um bom impulso no mercado graças à melhora na perspectiva de crédito, com a queda de juros desde agosto pretérito.
Atualmente, os financiamentos representam tapume de 40% dos novos veículos emplacados no país. Em tempos de juros mais baixos, o percentual cresce.
Por outro lado, especialistas ouvidos pelo g1 ponderam que o aproximação a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país.
Isso porque o repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores porquê o tempo de relacionamento com os bancos.
ENTENDA SE VAI FICAR MAIS FÁCIL COMPRAR UM CARRO ZERO EM 2024
Coche é produzido em fábrica da Volkswagen.
Divulgação/Volkswagen
O que fez a maré mudar
Os recordes de investimentos anunciados recentemente pelas montadoras escancaram a expectativa de um setor mais próspero para os próximos anos. Mas, por fim, o que causou essa vaga otimista? Essa é a resposta que o g1 foi buscar com especialistas.
Em linhas gerais, a melhora no cenário foi alavancada pelos seguintes motivos:
ciclo de queda da taxa juros, segurança econômica e câmbio sólido;
programas do governo federalista voltados à indústria e ao setor automotivo;
caminho global rumo à eletrificação dos veículos;
e a reforma tributária.
A estudo do diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, é de que o país está em um processo de segurança econômica, com um “quadro muito melhor para o segundo semestre”, o que tem gerado mais crédito para as montadoras.
Além das melhoras nos índices econômicos — com uma inflação mais controlada, ciclo de barateamento do crédito e PIB no campo positivo — o cenário mais propício para investimentos também passa por uma estabilização política, explica o perito.
“Na gestão passada, tínhamos um presidente [Jair Bolsonaro] que fazia declarações negativas para todo o mercado, inclusive o setor automotivo. Por outro lado, o atual presidente [Lula] ‘nasceu’ na indústria automotiva e sempre defendeu os interesses da indústria pátrio”, diz Milad.
O economista-chefe da Estudo Econômica, André Galhardo, também aponta a melhora na relação política porquê fator crucial para a renovação do ânimo das montadoras.
“Esse governo é muito mais conciliador. Isso traz crédito para o empresário. Tanto é que a segurança política foi citada em revisões de notas de crédito do Brasil por agências internacionais classificadoras de risco”, relembra.
O ciclo de queda da taxa básica de juros do país também tem sido fator comemorado pelo segmento. Em seguida a inflação disparar ao volta do mundo por conta da Covid-19 — e por motivo da guerra na Ucrânia, posteriormente —, os bancos centrais passaram a aumentar as taxas de juros para restringir o consumo e moderar a subida de preços.
No Brasil, não foi dissemelhante. Uma vez que mostra o gráfico no início desta reportagem, o renda essencial do país disparou entre 2021 e 2022. Agora, com os preços arrefecendo, o Banco Mediano passou a promover cortes na taxa Selic.
Na prática, juros mais baixos significam um envolvente mais propício para investimentos pelas empresas, graças ao consequente barateamento do crédito.
“A redução da taxa de juros está ocorrendo. A questão do crédito era extremamente importante para a retomada do setor”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em coletiva de prensa de divulgação dos números do setor.
Sobre o cenário econômico, Leite destacou ainda a segurança do câmbio — que também tem oferecido “previsibilidade e segurança” para as montadoras.
O país passou recentemente por um momento de valorização gradativa da moeda brasileira, justamente depois superar os impactos mais intensos da pandemia, explica André Galhardo, da Estudo Econômica.
“A previsão é que o real continue se valorizando em 2024. Em qualquer momento, o banco meão dos EUA irá trinchar a taxa de juros do país — medida que tem sido adiada diante dos dados fortes da economia norte-americana. Com isso, a moeda brasileira segue ‘esperando’ um sinal”, diz.
Cortes nos juros dos EUA tendem a fortalecer a moeda brasileira, uma vez que aumentam o gosto ao risco dos investidores — que buscam melhores rendimentos em mercados de maior risco, porquê o brasílico. Em outras palavras: com mais dólar entrando cá no país, o real se fortalece.
O papel do programa Novidade Indústria Brasil, com previsão de R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, também é engrandecido pelos especialistas. Eles apontam que os atuais investimentos na indústria representam uma mudança de postura em relação ao governo anterior. “O mercado entende que esse governo é um pouco mais intervencionista”, exemplifica Galhardo.
Há ainda o Mobilidade Virente e Inovação (Movimentar). O programa prevê frotas mais limpas e produção de novas tecnologias, tornando a iniciativa outro grande impulsionador do novo ciclo de investimentos. Na prática, a indústria pátrio passa a ter, portanto, transparência sobre as prioridades do país — questão considerada uma das demandas do setor.
Para o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, o Movimentar “traz mecanismos inteligentes para o horizonte da indústria automotiva e, principalmente, garante previsibilidade, que é o que as empresas querem”.
“O programa traz uma política inteligente de incentivos à produção e Pesquisa e Desenvolvimento, com foco na descarbonização. A tudo isso se soma uma poderoso demanda reprimida no mercado brasílico, que ainda tem um plebeu índice de motorização per capta em relação a outros países”, disse.
Por meio do Movimentar, serão concedidos até R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028 para investimentos em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica. Os valores poderão ser usados pelas empresas por meio de desanimo de impostos federais.
De convénio com o governo federalista, depois o Movimentar, ao menos 11 montadoras anunciaram investimentos:
Stellantis – R$ 30 bilhões (2025/2030)
Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/2028)
Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030)
GWM – R$ 10 bilhões (2023/2032)
General Motors – R$ 17 bilhões (2021/2028)
Hyundai – R$ 5,45 bilhões (até 2032)
Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/2027)
CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/2028)
BYD – R$ 5,5 bilhões (2024/2030)
Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/2025)
BMW – R$ 500 milhões
Governo define regras de adesão ao programa Movimentar
Especialistas também destacam a cárcere de fornecimento — que está voltando à normalidade depois a pandemia — porquê mais um fator a colaborar com o novo ciclo otimista.
A pandemia e a consequente interrupção de atividades levaram não só à paralisação das montadoras, mas também de fornecedores, que suspenderam a distribuição de peças e equipamentos. Agora, com o restabelecimento dessa cárcere a patamares anteriores a 2020, as companhias passam a ter mais fôlego para produzir e, consequentemente, voltar a investir.
A reforma tributária, promulgada pelo Congresso Pátrio em dezembro de 2023, e a definição sobre o imposto de importação de carros elétricos são outros destaques do ponto de vista da previsibilidade para as empresas, aponta a Anfavea.
No caso da reforma tributária, o entendimento de especialistas é que a mudança na forma porquê os impostos são cobrados no país garantirá mais eficiência, reduzindo burocracias. Em relação ao aumento do imposto para os importados, a compreensão é que os produtos nacionais tendam a permanecer mais atraentes, uma vez que o dispêndio deverá ser menor ao consumidor final.
Também tem colaborado para o cenário o indumento de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad, da JATO do Brasil.
Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa novidade corrida dentro do setor.
“De repente, a indústria teve a urgência de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados”, observa o perito.
Quais as perspectivas para o setor
Na esteira dos novos investimentos, Milad acredita que “agora, portanto, teremos moeda para o desenvolvimento de novas tecnologias”, com fatores “convergindo para que o país tenha um grande potencial de prolongamento do setor”.
“Portanto, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: urgência da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna”, conclui.
A expectativa da Federação Pátrio da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um prolongamento de 12% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2024, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos.
“Estamos prevendo uma provável melhora na oferta do crédito, assim porquê um envolvente positivo na indústria, que terá mais incentivos para o desenvolvimento de novos produtos a partir do programa Movimentar”, analisou Andreta Jr., presidente da Fenabrave, em relatório publicado no início deste ano.
Enquanto isso, a Anfavea estima um aumento de 6,2% na produção de veículos leves e pesados em 2024, além de um progresso de 6,1% nos emplacamentos.
O que dizem as montadoras
Volkswagen
O g1 foi recebido pelo CEO da Volkswagen, Ciro Possobom, para averiguar o cenário e comentar os novos investimentos da montadora. Para o executivo, a novidade vaga de aportes é consequência de um cenário mais positivo depois a pandemia de Covid-19 e o pico de escassez de semicondutores — equipamento fundamental para a indústria automotiva.
“Quando a cárcere de fornecimento começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente ter mais força para anunciar esses planos de investimentos. É por isso que muitas montadoras estão anunciando nesse período”, diz.
Possobom destaca que esse é um momento em que o setor automotivo está se transformando de uma indústria a esbraseamento para uma mais eletrificada, com carros híbridos e os 100% elétricos.
“É o momento também da Volks anunciar esse trabalho”, diz o CEO da montadora, que vê na produção de modelos híbridos a grande novidade do ciclo de investimentos da empresa até 2028.
O montante anunciado pela empresa (R$ 16 bilhões) é o segundo mais cimeira do novo ciclo de investimentos, detrás somente da Stellantis (R$ 30 bilhões).
BYD
Para a BYD, o Brasil é um dos maiores mercados de automóveis do mundo e, por isso, possui uma valimento estratégica. É o que afirma Alexandre Baldy, mentor privativo da montadora, que também atribui ao país um “enorme potencial de transformação rumo a uma economia verdejante e sustentável”.
“Por esse motivo, [a BYD] vem investindo fortemente no Brasil, além de estar otimista com as políticas públicas do governo federalista em relação à sustentabilidade”, sustenta o executivo.
A previsão é que, até o término de 2024, os primeiros veículos da BYD comecem a ser produzidos no multíplice de Camaçari, na Bahia, onde a fábrica da montadora está sendo instalada. O polo industrial é o mesmo onde funcionou a Ford até a empresa deixar o país.
A companhia também pretende ampliar sua rede de concessionárias de automóveis. A expectativa é chegar até o final de 2024 com um totalidade de 200 estabelecimentos no Brasil, diz Baldy, reforçando que “o país é o principal foco da BYD fora da Ásia”.
“A grande aposta da BYD no Brasil e no mundo é na geração de soluções sustentáveis amparadas por pesquisas. A empresa acredita na prosperidade no mercado de vigor e que o país possa ter autonomia completa neste segmento”, conclui.
Toyota
A Toyota “tem planos ambiciosos para estugar ainda mais suas operações no país”, afirma o diretor de notícia da empresa e presidente da Instalação Toyota, Roberto Braun.
Segundo ele, os novos investimentos vão viabilizar a expansão do parque fabril da montadora em Sorocaba, no interno de São Paulo, que ganhará novas instalações.
O foco principal dos aportes, diz, é “impulsionar a descarbonização por meio de novas tecnologias de eletrificação”.
“Aliás, a empresa procura se desafiar a invadir novos mercados, indo além dos 22 países para os quais já exporta.”
O porta-voz da empresa também destaca que, em termos globais, a Toyota acredita em diferentes rotas tecnológicas para a descarbonização, “mas aposta que o caminho para a eletrificação no Brasil começa pelos híbridos flex”.
“Isso devido ao contexto brasílico de infraestrutura e ao uso do etanol, uma manadeira limpa e renovável que gera empregos e renda no país”, conclui Roberto Braun.
Procurada, a Stellantis não respondeu às perguntas do g1 sobre os temas abordados nesta reportagem. A GM/Chevrolet, por sua vez, informou que não iria se pronunciar.

Fonte da Materia

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