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Ford F-150: veja o que há de novo na picape de meio milhão de reais e motor de Mustang


Utilitário que custa o valor de um apartamento e tem motor V8 é o mais vendido dos Estados Unidos e quer mostrar ao consumidor brasílico que, apesar dos quase 6 metros de comprimento, pode ser um bom sege para o dia a dia. Ford F-150 2024 passa a ter somente uma versão e secção de R$ 519.990
Divulgação | Ford
A Ford apresentou nesta segunda-feira (26) a novidade geração da sua picape topo de gama no Brasil, a F-150. Em sua 14ª geração, as mudanças são poucas, mas servem para que o protótipo daqui fique desempenado às tendências internacionais e seguir o mercado norte-americano.
Por lá, a picape é vendida em sete versões e é uma absoluta líder de vendas. No segmento de picapes, ela puxa o ranking há 47 anos. E a F-150 é o veículo mais vendido dos Estados Unidos há 42 anos.
A título de confrontação, o veículo mais vendido do Brasil é a Honda CG, há 48 anos.
Ford F-150 2024: cinco coisas mais legais da picape
A F-150 será vendida em unicamente uma versão, mas com duas opções de remate. A F-150 de 2023 era vendida na versão Lariat (R$ 479.990) e na mais equipada Platinum (R$ 519.990). Agora, a versão topo de risco Titainum sai de risco e ficará unicamente a Lariat pelos mesmos R$ 519.990.
Mas é importante ressaltar que todos os equipamentos (que vamos referir adiante) migraram da Platinum 2023 para a Lariat 2024.
A gama da Ford tem ainda outras picapes, porquê Ringir, Ringir Raptor e Maverick.
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F-150 Lariat e Lariat Black
Apesar de terem o mesmo preço, o remate extrínseco é muito dissemelhante da Lariat tradicioal para a Lariat Black. Uma vez que o próprio nome sugera, a segunda opção tem remate em preto refulgente de rodas, grade, e até o logo da Ford é preto (ao invés do tradicional oval azul). Na picape escurecida, as maçanetas e os para-choques são na cor do veículo.
Em ressarcimento, na Lariat, todos os itens citados supra são cromados. Na traseira, o grande diferencial da Lariat Black e deixar à mostra as duas saídas de escape, que dão uma pitada mais esportiva para a picape.
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No universal, da geração anterior para a atual, as mudanças se concentram no formato dos faróis, que agora carregam uma assinatura de LED num formato mais simples do “F” de Ford. A grade ganhou contornos mais robustos e menos trapezoidais, adotando um estilo mais sóbrio.
O para-choque passa a ter um formato reto, substituindo o que anteriormente avançava sobre a grade.
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Já na cabine, pouca mudança da F-150 de 2023 para 2024. Tanto a médio multimídia quanto o quadro de instrumentos são telas de 12 polegadas, com conectividade para Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
No quadro, dá para acessar diversas informações do sege, do computador de bordo e escolher um dos sete modos de transporte da picape. Esses modos mexem nas calibrações e comportamentos de suspensão, motor, transmissão e tração para se adequarem a cada terreno.
Entre as funções, estão: normal, repercussão, esportivo, escorregadio, lodo/terreno, rocha e função “rebocar trailer”.
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No habitáculo, espaço de sobra para cinco ocupantes. Mas não seria para menos: com 5,88 metros de comprimento, 3,69 m de intervalo entre os eixos, 2,08 m de largura e 1,96 m de profundeza, além de ter um bom volume na caçamba (1.495 litros), a F-150 também deveria oferecer um espaço generoso para os viajantes.
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Espaço para cinco adultos é mais que suficiente
Divulgação | Ford
Caçamba mais alcançável
Para deixar o dia a dia do possuidor de uma picape de meio milhão de reais mais fácil, a Ford trouxe uma solução já apresentada cá pela Fiat Toro. A lisura da caçamba possui duas formas: a tradicional, de perfurar e baixar a tampa até o limite. E a segunda, lateralmente.
A capacidade de trouxa da picape não é tão impressionante: são unicamente 834 kg. Sua mana menor, a Ford Ringir, consegue compelir até 1.023 kg de bagagem na caçamba, mesmo com motor 3.0 V6. Mas há saliência que precisa ser ressaltada: o motor da Ringir é movido a diesel, enquanto o da F-150 bebe unicamente gasolina.
E na caçamba da picape é verosímil encontrar diversas soluções. Além de iluminação suficiente para clarear todo o espaço (e um pouco mais), há ainda uma tomada de 110V. É um equipamento que facilita bastante a vida de quem tem que trabalhar em locais onde a robustez elétrica não chega.
Ford F-150 2024 tem sensor de trouxa e indicação aparece na lanterna
Divulgação | Ford
Uma vez que dito, a picape tem um limite de trouxa na caçamba. Mas nem sempre é fácil calcular esse peso. No vídeo supra, mostramos porquê ele funciona: basta vincular o sege e, na médio multimídia, selecionar a opção para mostrar o peso no indicador da lanterna.
Essa indicação é feita por meio de quatro lâmpadas de LED que acendem conforme o peso aumenta. Mas essa informação também está disponível na médio multimídia — inclusive de forma mais didática. O único revés é ter de deixar o motor ligado para a “balança” funcionar, com um V8 bebendo gasolina e que pode deixar a viagem mais rosto.
V8 do Mustang
Sim, a Ford F-150 carrega o mesmo coração de um dos esportivos mais desejados do mundo, o Ford Mustang GT. O propulsor dos dois carros é o 5.0 V8 Coyote.
Mas, a calibração os distingue. Enquanto o cupê é empurrado por 488 cv de potência e 57,5 kgfm de torque, a picape dispõe de 405 cv e 56,7 kgfm. De qualquer forma, isso já rende o título de picape mais potente do Brasil.
Motor Coyote 5.0 V8 disponibiliza 405 cv de potência e 56 kgfm de torque
Divulgação | Ford
Atrelado ao motor está um câmbio automático de 10 velocidades, que também equipa o Mustang GT e o seu principal concorrente, o Chevrolet Camaro. A parceria entre a Ford e a GM fez com que a Chevrolet também optasse por essa transmissão para o seu esportivo.
Pensando no consumidor que vive longe dos centros urbanos e na falta de comodidade que é ter que parar no posto de combustível para abastecer, o tanque de combustível da F-150 é o maior do seu segmento. São 136 litros de capacidade.
Considerando que o consumo da cidade é de 6,3 km/l e o rodoviário tem médias oficiais de 8,6 km/l, a autonomia da picape pode chegar a 1.169 km.
Equipamentos
Além dos equipamentos necessários e obrigatórios por lei, porquê airbags e freios com ABS, a Ford F-150 é equipada com tudo que um sege de meio milhão de reais deve ter:
Piloto automático adaptativo;
Frenagem automática de emergência;
Aviso de colisão frontal;
Sistema de leitura de filete e placa;
Ar-condicionado de três zonas;
Bancos dianteiros com ajuste elétrico;
Teto-solar;
Medial multimídia;
14 alto-falantes e muitos mais.
Porém, o que acha mais atenção é o que a diferencia das demais, porquê a iluminação 360º. Esse sistema acende todas as luzes externas do sege e da caçamba, iluminando toda superfície ao volta. Isso é bastante útil para quem gosta de acampar.
O ajuste eletrônico dos pedais, para frente ou para trás, é outra facilidade que ajuda a encontrar a melhor posição para guiar. E vale registrar a mesinha (superfície de base) que fica acoplada ao console médio, um bom auxílio para encaixar um notebook para trabalhar dentro da picape.
Mesinha do console médio da Ford F-150
Divulgação | Ford
Lembrando que essas são soluções práticas de um sege popular… lá nos Estados Unidos. A Ford vendeu 1.200 unidades da F-150 lançada em março do ano pretérito, e as expectativas para o próximo ano giram em torno desta marca.
A pré-venda da picape começa nesta segunda-feira (26) e as primeiras unidades chegam aos consumidores no final de outubro, informou a montadora. A picape passa a ter cinco anos de garantia (antes eram somente três) e está disponível em seis cores: vermelho, dois tons de cinza, preto, branco e azul.
Foco no desempenho
No início de agosto, a subdivisão de Performance da Ford, com foco em cimo desempenho e competição, chegou ao Brasil. E o primeiro protótipo desenvolvido pela Ford Performance a ser ofertado no mercado pátrio é a Ringir Raptor.
A picape é simplesmente o protótipo mais rápido do mercado nessa categoria, com aceleração de 0 a 100 km/h feita em unicamente 5,8 segundos. Para se ter noção, um esportivo da Porsche, o 718 Cayman, cumpre a prova citada em 4,9 segundos.
Ela só consegue esse feito por ser carregada por um motor 3.0 V6 biturbo movido a diesel que entrega 397 cv de potência e 59 kgfm de torque. A intenção da marca é ampliar o portfólio oferecido no Brasil, que conta com carros à esbraseamento, híbridos, elétricos e, agora, principalmente preparados para entregar mais desempenho.
Um veículo dessa subdivisão que pudemos ver de perto, mas que só é vendido na Argentina, Chile, Colômbia e Peru, é a F-150 Ford Performance. A unidade estava no Festival Interlagos e você pode conferir mais detalhes dela no vídeo aquém:
Ford apresenta a F-150 Performance, subdivisão esportiva da marca
A Ford F-150 da subdivisão esportiva disponibiliza 700 cv de potência e 95 kgfm de torque, o que é praticamente o duplo da versão mais comedida, que tem “unicamente” 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque.
Apesar de carregarem o mesmo motor 5.0 V8, a F-150 “preparada” tem todo sistema de turbinas e injeção recalibrados para extrair o supremo dos oito cilindros.
Problemas com elétricos
Apesar das novidades para o Brasil e América do Sul, a Ford dos Estados Unidos anunciou, na quarta-feira (21), que está mudando seus planos de investimento para produção de veículos totalmente elétricos e que vai priorizar o desenvolvimento de híbridos.
O pregão evidencia o momento de dificuldade das fabricantes norte-americanas em aumentar as vendas de elétricos, tecnologia que foi apontada porquê a grande solução para os problemas climáticos causados pelos gases emitidos pelos automóveis a esbraseamento.
Outros fatores que aprofundam os desafios dos carros elétricos de montadoras tradicionais são a competitividade e graduação das fabricantes chinesas, além da logística da prisão de suprimentos para produzir baterias e outros componentes.
De convénio com o expedido, a Ford está tirando da estratégia um SUV de sete lugares com propulsão puramente a eletricidade, e a sua despesa anual com o desenvolvimento desse tipo de propulsão vai reduzir de 40% para 30% do montante reservado para investimentos. Outros modelos também deixarão de ser produzidos.
Mas essas mudanças de estratégia não são simples e também exigem numerário extra para concretizar. Será necessário gastar mais US$ 1,9 bilhão para redesenhar os carros que, anteriormente, haviam sido pensados para a propulsão elétrica.
Segundo executivos da marca, essa diferença também se deve às preferências dos consumidores, que ainda apontam preocupação com a falta de infraestrutura e carros elétricos com preços mais acessíveis.
Cá no Brasil, a empresa segue a mesma risco. De convénio com gerente de marketing da Ford América do Sul, Dennis Rossini, “países que possuem distâncias muito grandes tendem a apresentar maior preocupação com relação ao alcance dos carros elétricos”.
O executivo afirmou que, apesar dos receios, a rede de recarga de sege elétrico nos Estados Unidos é muito maior que a brasileira, e que lá esse tema já é mais maduro.
“O grande drama da eletrificação é a preocupação com a autonomia. Até que isso mude para atender uma volume maior de consumidores, o veículo híbrido será a melhor solução porque ele tem a vantagem do insignificante consumo e o consumidor fica livre para abastercer em qualquer lugar”, disse.

Fonte da Materia

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