Google violou lei antitruste dos EUA para ter monopólio em buscas, diz Justiça americana

Em ação do Departamento de Justiça dos EUA, juiz disse que acordos da empresa para prometer seu buscador porquê padrão em celulares foi anticompetitivo. Google
Andrew Kelly/Reuters/Registro
A Alphabet, dona do Google, violou a lei antitruste dos Estados Unidos para dominar o segmento de buscas e publicidade nos resultados das pesquisas, decidiu nesta segunda-feira (5) o juiz Amit Mehta, do região de Columbia.
“Depois ter considerado e pesado cuidadosamente o testemunho e as evidências das testemunhas, o tribunal chega à seguinte desenlace: o Google é um monopolista e agiu porquê tal para manter seu monopólio”, disse Mehta, em sua decisão.
Em posicionamento enviado ao g1, o Google disse que pretende recorrer contra a decisão (confira o posicionamento na íntegra ao final da material).
A ação foi ocasião em 2020 pelo Departamento de Justiça dos EUA, que acusou a Alphabet de ter criado enormes barreiras de ingressão para concorrentes do Google, porquê Bing, da Microsoft, e DuckDuckGo.
Na decisão, o juiz citou porquê exemplo dessas barreiras o pagamento de US$ 26,3 bilhões (tapume de R$ 150 bilhões) pela Alphabet a fabricantes de celulares para prometer que o Google fosse o buscador padrão nesses dispositivos.
Os acordos foram anticompetitivos e, por isso, esse tipo de prática deve ser interrompida, disse Mehta. O veredito foi indicado pela filial Reuters porquê a maior vitória do governo americano contra um monopólio nos últimos 20 anos.
O juiz agora poderá determinar quais medidas deverão ser tomadas pela Alphabet, porquê mudar sua forma de operar ou vender secção da empresa, segundo o jornal The New York Times.
Durante o julgamento, o Google alegou que não agiu de maneira anticompetitiva e que tem grande participação no mercado porque cria produtos que agradam aos consumidores.
Em posicionamento enviado ao g1, o Google disse que pretende recorrer contra a decisão. Em nota, a empresa diz que “a decisão reconhece que o Google oferece a principal instrumento de buscas do mercado, mas conclui que não devemos ser autorizados a torná-la mais facilmente atingível”.
Ainda, a empresa justifica a recurso “pelo roupa de que as pessoas estão pesquisando informações de cada vez mais maneiras” e diz que pretende “seguir focado em desenvolver produtos que as pessoas considerem úteis e fáceis de usar”.
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