O que é e porquê funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk
Sistema forma uma ‘constelação’ de milhares de satélites que ficam em trajectória terrestre baixa, enviando sinal de internet a áreas remotas. Em 2022, empresa recebeu sinal virente da Anatel para operar no Brasil. O que é e porquê funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk
Marco Santos / Ag. Pará
O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio de contas da empresa Starlink Holding no Brasil, do bilionário Elon Musk, para prometer o pagamento de multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social X, que está sem representante solene no país.
Moraes diz que há um “grupo econômico de vestimenta” operando no Brasil e controlado por Musk. No caso, são as empresas X e o serviço de internet via satélite Starlink.
Em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Starlink recebeu sinal virente da Anatel para operar no Brasil. A licença vai até 2027.
Veja aquém mais detalhes do serviço.
O que é a Starlink?
A Starlink é um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma “constelação” de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura. Alguns exemplos são:
áreas rurais.
pequenos vilarejos.
desertos.
cimalha mar.
no firmamento (em aviões com wi-fi).
e na Amazônia.
A tecnologia também funciona em movimento, em veículos porquê:
lanchas e barcos.
navios (cruzeiros).
carros e motorhomes,
Os satélites da Starlink ficam em trajectória terrestre baixa, a uma altitude de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terreno (inclusive, é provável vê-los daqui), tornando o envio de sinal muito mais rápido. Para conferência, os satélites geoestacionários ficam a uma intervalo de 35 milénio km.
Segundo a Starlink, os satélites se movem maquinalmente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet.
Quem lança os satélites é a própria SpaceX, que usa seu foguete Falcon 9 para isso (veja na imagem aquém).
A empresa tem hoje muro de 3 milénio equipamentos operando e, no porvir, espera chegar a 42 milénio em trajectória na Terreno.
“Quanto mais satélites, maior a cobertura na superfície terrestre”, explica ao g1 Ricardo Caranicola, professor de engenharia eletrônica no Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).
Foguete Falcon 9 envia satélites Starlink para orbitar da Califórnia (EUA).
Divulgação/SpaceX
A Starlink opera no Brasil?
Sim. A Starlink está alcançando todos os continentes, o que significa que o serviço já funciona em todo o mundo, com algumas exceções, porquê Cuba, Venezuela, Rússia, China e Irã.
“A Starlink agora está ativa em todos os continentes, incluindo a Antártida”, disse Elon Musk, em setembro de 2022.
Na América do Sul, ela está ativa em Brasil, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai. Guiana e Suriname devem receber o serviço ainda oriente ano.A Bolívia, só em 2025, segundo a Starlink.
Starlink já opera no Brasil com autorização da Anatel 2022
Reprodução/Starlink
Quanto custa?
A Filial Vernáculo de Telecomunicações (Anatel) autorizou a Starlink a operar no Brasil em janeiro de 2022. Com isso, a empresa poderá fornecer o serviço em todo o território vernáculo até 2027.
Para ter chegada ao serviço, é preciso desembolsar muro de R$ 2 milénio pelos equipamentos (kit com antena, roteador e cabos). A mensalidade da internet sai por R$ 184, em agosto de 2024.
Segundo Raul Colcher, membro sênior do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), a utilização de foguetes para envio dos satélites e a operação em si encarecem o serviço de internet via satélite. “Apesar disso, já existe um movimento de popularização e barateamento”, afirma o técnico ao g1.
Equipamento da Starlink, empresa de Elon Musk, exposta na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
A conexão é rápida?
Em seu site, a Starlink afirma que o serviço poderá ter latência de até 25 ms (milissegundos). Latência (ou “delay”) é o tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet.
Mas um levantamento da SpeedTest (Ookla) indica que a média no Brasil ficou em 75 ms durante o primeiro trimestre de 2023. Segundo o site especializado em medições de internet, ainda nesse período, unicamente o Peru teve a menor latência na América do Sul, com média de 48 ms.
No início de 2022, a Starlink disse que, no porvir, esperava obter velocidade de download de 1 Gb/s (gigabit por segundo), mas depois revelou que sua atual meta é obter 10 Gb/s, segundo o “CNBC”. Hoje, ela fica entre 100 Mb/s e 200 Mb/s (megabits por segundo).
Quem são os concorrentes da Starlink?
Project Kuiper: projeto desenvolvido pela Amazon e que planeja 83 lançamentos de satélites em 5 anos. O objetivo da empresa, assim porquê a Starlink, é levar internet rápida para comunidades ao volta do mundo que tenham dificuldade com chegada à informação;
Viasat: empresa oferta serviço de internet via satélite e é hoje uma das principais rivais da Starlink. Em abril, ela contratou a SpaceX para levar para o espaço o ViaSat-3, um satélite de internet com maior capacidade do mundo. Ele deve operar também no Brasil a partir do segundo semestre de 2023;
HughesNet: empresa já opera no Brasil e tem porquê foco produtores rurais que ainda não têm chegada à internet. Ela também pretende, ainda em 2023, lançar um novo satélite, chamado de Jupiter 3. “O novo satélite vai permitir uma melhora significativa no desempenho dos serviços oferecidos pela Hughes, com velocidade de download de até 100 Mb/s”, diz.
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