Os hackers norte-coreanos que tentam roubar segredos nucleares e militares
Grupos de hackers controlados pelo governo norte-coreano realizaram ataques de ransomware para financiar operações de espionagem contra setores sensíveis nos EUA, Reino Uno e outros países. Grupos de hackers norte-coreanos têm porquê alvos Reino Uno, EUA, Coreia do Sul, Japão, Índia e outros países, segundo reportagem da BBC
BBC
Hackers norte-coreanos estão tentando roubar segredos nucleares e militares de governos e empresas privadas em todo o mundo, alertam Reino Uno, Estados Unidos e Coreia do Sul.
Segundo esses governos, grupos conhecidos pelos nomes Andariel, Onyx Sleet e DarkSeoul, entre outros, estão atacando sistemas de resguardo, aeroespaciais, nucleares e de engenharia para obter informações confidenciais.
Os hackers têm buscado informações nos mais diversos setores — desde o processamento de urânio até o desenvolvimento de tanques, submarinos e torpedos — e têm porquê escopo o Reino Uno, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão, a Índia e outros países, segundo reportagem de Gordon Corera, correspondente de segurança da BBC.
Suspeita-se que eles já tenham atacado digitalmente bases aéreas dos EUA, a Nasa e empresas americanas ligadas à extensão de resguardo.
O alerta parece ser um sinal de que a atividade destes grupos, que combinam espionagem e lucro, preocupa as autoridades devido ao seu impacto tanto na tecnologia sensível porquê na vida cotidiana.
Os Estados Unidos afirmam que os hackers financiam a sua atividade de espionagem por meio de operações de ransomware (um software usado para roubo por meio de sequestro de dados digitais usando criptografia).
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Até agora, cinco prestadores de serviços de saúde, quatro empreiteiras de resguardo baseados nos EUA, duas bases da Força Aérea dos EUA e o Gabinete do Inspetor-Universal da Governo Pátrio de Aviação e Espaço foram escopo do grupo.
O governo dos EUA ofereceu uma recompensa de US$ 10 milhões a quem fornecesse informações que pudessem identificar aqueles que lançam ataques cibernéticos contra o país por ordem de um governo estrangeiro.
O país procura mormente os membros do grupo Andariel e, especificamente, uma pessoa: Rim Jong-hyok.
Rim foi indiciado pelo Departamento de Justiça dos EUA pela sua suposta participação em um esquema para invadir sistemas informáticos de hospitais americanos e exigir resgate.
De combinação com Paul Chichester, diretor de operações do Núcleo Pátrio de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Uno, “a operação global de espionagem cibernética que desmascaramos demonstra até onde os agentes patrocinados pela Coreia do Setentrião estão dispostos a ir para realizar suas operações militares e programas nucleares”.
“Devemos lembrar aos operadores de infraestruturas críticas a prestígio de proteger a informação sensível e a propriedade intelectual que armazenam nos seus sistemas para evitar o roubo e a utilização indevida.”
O NCSC acredita que o Andariel faz secção do 3º Escritório Universal de Perceptibilidade (RGB, na {sigla} em inglês) da Coreia do Setentrião. Segundo os EUA, levante gabinete está ligado não só às atividades cibernéticas maliciosas de Pyongyang, mas também ao transacção ilícito de armas.
Pyongyang
Getty Images via BBC
Nos últimos anos, o Andariel passou da realização de ataques contra organizações nos Estados Unidos e na Coreia do Sul para a realização de ataques especializados de ciberespionagem e ransomware.
Acredita-se que, em alguns casos, esses grupos tenham lançado ataques de sequestro de dados e operações de espionagem no mesmo dia e contra a mesma vítima.
‘Ameaço à vida cotidiana’
O alerta conjunto emitido por EUA, Reino Uno e Coreia do Sul inclui dicas para ajudar na resguardo contra agentes norte-coreanos, que também teriam procurado informações sobre máquinas robóticas, armas mecânicas e componentes de sentimento 3D.
“Esta denúncia destaca que os grupos criminosos norte-coreanos também representam uma séria ameaço à vida diária dos cidadãos e não podem ser ignorados ou negligenciados”, disse Michael Barnhart, comentador principal da Mandiant no Google Cloud.
“O ataque aos hospitais para gerar receitas e financiar as suas operações demonstra um interesse incansável em executar a sua missão prioritária de recolher informação de perceptibilidade, sem ter em conta as possíveis consequências que pode ter nas vidas humanas.”
De combinação com o Departamento de Estado dos EUA, Rim Jong Hyok e outros conseguiram hackear os sistemas informáticos de hospitais e outros prestadores de cuidados de saúde dos EUA instalando um programa malicioso divulgado porquê “Maui”. Posteriormente o ataque, eles exigiram resgates em quantia para liberar os sistemas.
Os ataques criptografaram os computadores e servidores das vítimas, que eram usados para armazenar exames médicos ou registros clínicos, e interromperam os serviços de saúde.
Com o quantia recebido dos pagamentos de resgate, os cibercriminosos financiaram outras operações cibernéticas maliciosas visando entidades governamentais dos EUA e empresas com contratos na extensão de resguardo, entre outros.
Em uma das suas operações, que começou em novembro de 2022, hackers piratearam uma empresa de resguardo da qual conseguiram extrair mais de 30 gigabytes de dados, incluindo informações técnicas não confidenciais sobre materiais utilizados em aeronaves militares e satélites, muitos dos quais provenientes de 2010 ou antes.
Levante é somente o mais recente de uma série de alertas sobre hackers norte-coreanos que ocorreram nos últimos anos.
Alguns dos incidentes cibernéticos mais notórios estão relacionados com o país, porquê o ataque à Sony Pictures em 2014, em retaliação ao lançamento de uma comédia de Hollywood que retratava o assassínio do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Esta ação foi conduzida pelo Lazarus Group, outra dessas gangues de hackers norte-coreanas, que roubou milhões de dólares ao longo dos anos.
Uma das vítimas foi o Banco del Austro, no Equador, em 2016, de onde roubaram US$ 12 milhões.
No mesmo ano, o grupo tentou roubar bilhões de dólares do Banco do Bangladesh, mas quase todas as transferências de US$ 81 milhões foram barradas antes de serem concluídas.
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