Por que Elon Musk fechou o X no Brasil? Entenda a escalada da tensão entre o bilionário e Alexandre de Moraes
Os murado de 40 funcionários do X (ex-Twitter) no Brasil foram demitidos neste final de semana. O escritório não tinha sede solene no país há murado de dois anos. Elon Musk
Gonzalo Fuentes/Reuters
Todos os murado de 40 funcionários do X (ex-Twitter) no Brasil foram surpreendidos na manhã de sábado (17) com uma reunião online de emergência. O invitação foi enviado na madrugada e quem viu a tempo e entrou na reunião pela manhã, acabou destituído.
Assim o escritório da rede social no Brasil, que já não tinha uma sede solene há murado de dois anos, encerrou suas atividades.
Em seu perfil no X, Elon Musk, o proprietário da rede social, se manifestou horas depois, atribuindo o fechamento do escritório brasiliano a “exigências de increpação” do ministro do Supremo Tribunal Federalista, Alexandre de Moraes.
“A decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil, mas, se tivéssemos concordado com as exigências de increpação secreta (proibido) e entrega de informações privadas de @alexandre, não haveria uma vez que explicar nossas ações sem ficarmos envergonhados.”
O perfil solene do X devotado às relações governamentais publicou uma nota confirmando o termo da operação no Brasil e divulgando um despacho sigiloso de Moraes talhado à empresa.
De tratado com a nota, o ministro teria ameaçado o representante permitido com prisão na noite de sexta-feira caso a rede social não cumprisse as ordens, classificadas uma vez que “increpação”. “Ele fez isso em uma ordem secreta, que compartilhamos cá para expor suas ações”, diz a nota.
“Porquê resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de fechar nossas operações no Brasil, com efeito inesperado.”
O perfil compartilhou um suposto despacho do ministro Alexandre de Moraes. A petição 12.404 consta no site do STF e não pode ser acessada por estar sob sigilo.
Segundo o documento compartilhado pela rede social, o ministro determinou, na sexta-feira (16) a notificação dos advogados do X no Brasil para que tomem as providências necessárias e cumpram, no prazo de 24 horas uma decisão anterior, para bloquear as contas de usuários da rede.
A nota afirma também que o serviço da rede social continua disponível no Brasil.
No dia 8 de agosto, Moraes havia determinado o bloqueio de sete perfis de bolsonaristas na rede social. Dentre eles, o do senador Marcos do Val (Podemos-ES). O X, porém, não cumpriu a decisão judicial e publicou uma nota classificando a decisão uma vez que increpação.
Agora, segundo o despacho publicado pela rede social, Moraes prenúncio com prisão a administradora da empresa, Rachel de Oliveira Villa Novidade Conceição, caso a formalidade não seja cumprida. O despacho ainda determina o retraimento dela da direção da empresa e uma multa de R$ 20 milénio por dia.
A nota publicada neste sábado pelo X acusa novamente Moraes de ser antidemocrático. “Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasiliano tem uma escolha a fazer – democracia ou Alexandre de Moraes.”
Musk X Moraes
A tensão entre o bilionário e o ministro vem se escalando nos últimos meses. No início de abril, um compilado de trocas de e-mails de funcionários do Twitter a reverência de decisões judiciais brasileiras que envolveram a rede social entre 2020 e 2022.
Os documentos, revelados pelo jornalista americano Michael Shellenberguer, ficaram conhecidos uma vez que Twitter Files Brazil.
Na idade, Musk iniciou uma ofensiva pública a Moraes, acusando-o de increpação e ameaçando descumprir ordens judiciais.
Moraes incluiu logo Musk no sindicância das milícias digitais, e também abriu um novo sindicância para apurar se o empresário cometeu crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao transgressão.
“As redes sociais não são terreno sem lei; não são terreno de ninguém”, destacou Moraes na decisão, tomada depois o proprietário do X fazer postagens na rede social que, segundo Moraes, são uma “campanha de desinformação” que instiga “indisciplina e obstrução à Justiça”.
Outrossim, estabeleceu uma multa diária de R$ 100 milénio para cada perfil da rede social que venha a ser desbloqueado, em descumprimento de decisão do STF ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na ocasião, Musk chamou Moraes de “ditador brutal” e disse que o ministro tem o presidente Lula “na coleira”.
Diversos perfis já foram suspensos ou tiveram sua suspensão decretada desde 2019, quando foi instaurado o sindicância das fake news.
Desimpedido para investigar ataques e notícias falsas envolvendo membros da galanteio, a investigação está sob relatoria de Moraes desde 2020, quando tomou posse uma vez que ministro do Supremo.
Entre os alvos dessas investigações estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores.
Alguns dos bolsonaristas que já tiveram suas contas bloqueadas no macróbio Twitter são a deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP), o ex-parlamentar Roberto Jefferson e o empresário Luciano Hang.
Durante sua presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre agosto de 2022 e junho deste ano, Moraes também tomou decisões contra usuários de redes sociais com a justificativa de coibir a disseminação de notícias falsas.
As determinações de Moraes neste sentido suscitaram um multíplice debate, oferecido que não há uma lei prevendo especificamente levante tipo de medida cautelar.
A BBC News Brasil procurou o ministro Alexandre de Moraes por meio de sua assessoria de prensa, mas não recebeu resposta.