Preço médio da gasolina sobe R$ 0,12 nos postos depois aumento pela Petrobras, mostra ANP
O valor representa uma subida de 2,05% em relação à semana anterior. Etanol e diesel também ficaram mais caros. Veja na calculadora do g1 a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível
Marcello Par Jr/Filial Brasil
O preço médio do litro da gasolina subiu 2% nos postos de combustíveis do país na última semana. A subida veio depois a Petrobras anunciar um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras.
O oferecido consta no último levantamento de preços da Filial Pátrio do Petróleo, Gás Originário e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (17). A pesquisa é referente à semana de 7 a 13 de julho.
Veja a variação de preços no período:
▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,97.
O valor representa uma subida de 2,05% em relação aos R$ 5,85 da semana anterior.
O preço supremo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP.
▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,96.
O valor representa um aumento de 2,59% frente aos R$ 3,86 da semana anterior.
O preço mais sobranceiro identificado pela ANP foi de R$ 5,99.
▶️ Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,94.
O valor representa uma subida de 0,68% frente aos R$ 5,90 da semana anterior.
O preço mais sobranceiro identificado pela ANP foi de R$ 7,82.
Veja mais aquém, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer.
Calculadora do g1
Confira qual combustível vale mais a pena:
Uma vez que funciona a calculadora?
O conta médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.
Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o conta.
Reajuste pela Petrobras
A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A subida foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte.
Na ocasião, especialistas passaram a prezar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA, a inflação solene do país), em julho.
O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico aquém)
Mudança na política de preços
A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde logo, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no pausa entre:
o maior valor que um comprador pode remunerar antes de querer procurar outro fornecedor;
e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro.
Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras.
Impostos
Os preços dos combustíveis nas bombas também sentem os reflexos dos impostos. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e gás originário veicular (GNV) — sendo sete só em 2023.
Veja na risca do tempo aquém:
Trajetória dos impostos sobre combustíveis.
Kayan Albertin/Editoria de Arte g1
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