'Proveito mais de R$ 20 milénio por mês'; 'Entrei crua e foi difícil no início': uma vez que é trabalhar na espaço da perceptibilidade sintético
O g1 ouviu profissionais que deixaram carreiras uma vez que medicina e engenharia aeroespacial em seguida descobrirem o universo da IA. Eles contam uma vez que foi esse processo e uma vez que está o setor. ‘Proveito mais de R$ 20 milénio por mês’; ‘Entrei crua e foi difícil no início: profissionais contam uma vez que é trabalhar com perceptibilidade sintético
Rafael Lícito/g1 e Arquivos pessoais
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Camilly Alves, Heinz Felipe e Heloisy Pereira. O que estes três brasileiros com menos de 30 anos têm em generalidade? Eles decidiram largar suas áreas “dos sonhos” para apostar em um ramo novo e que não dominavam: perceptibilidade sintético (IA).
Mudar a rota para investir na IA foi a melhor decisão provável, afirmam. Dois deles decidiram desabitar a medicina para tentar trabalhar no setor, que está aquecido.
Muitas empresas estão investindo nessa inovação e são poucas as pessoas que realmente têm o domínio dessa tecnologia.
“Nos últimos dois anos, em seguida o boom do ChatGPT, todo o mercado se voltou para a perceptibilidade sintético. Abriu-se um ‘hidrante para a gente tomar chuva’. Tem um monte de possibilidade, mas poucas pessoas para trabalhar”, diz Chris Faig, vice-presidente de tecnologia da Microsoft Brasil.
A média salarial para a espaço no Brasil está entre R$ 5 milénio e R$ 16 milénio, segundo a plataforma de serviço Glassdoor. Os valores foram levantados até abril de 2024 e a plataforma não especifica se considera contratos CLT e PJ.
Segundo Heloisy, considerada a primeira mulher bacharel em IA no Brasil, pessoas da sua turma que cursaram graduação em IA estão ganhando em média de R$ 7 milénio a R$ 10 milénio por mês. Alguns tem até trabalhado para empresas de fora do Brasil.
Os profissionais ouvidos pelo g1 contam uma vez que foi entrar na espaço, uma vez que a família encarou essa decisão e uma vez que tem sido trabalhar nesse setor (leia os relatos a seguir).
🧠 Nesta reportagem, você verá:
‘Parece que o trem é bom mesmo’
‘Tenho a responsabilidade de um profissional de 30 anos’
‘No início, meus pais não apoiaram ir para IA’
‘Parece que o trem é bom mesmo’
Heloisy Pereira Rodrigues, primeira mulher a se formar em perceptibilidade sintético no Brasil
Registro pessoal
A goiana Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, sempre teve interesse por medicina. Em 2018, ela chegou a fazer um semestre de odontologia na Universidade Federalista de Goiás (UFG), mas logo desistiu porque, no término, não era o que ela realmente curtia.
No entanto, tudo mudou em 2019, quando ela foi à colação de proporção da sua mana, também na UFG. Ali, o reitor da universidade comentou da geração do curso de perceptibilidade sintético e disse que logo as vagas para a primeira turma estariam abertas.
Posteriormente fazer cursinho e ter prestado o Enem, ela também se inscreveu no Sisu para cursar IA. “Antes, eu fui detrás para saber o que era isso e vi que o mercado de trabalho estava altamente aquecido. A espaço de afinidade era exatas, que é uma coisa que eu paladar. Portanto, segui com essa opção”.
“Enquanto em odontologia eu era uma aluna mediana, na IA eu já consegui permanecer com média 10 logo no primeiro semente. Daí pensei: ‘pô, parece que é cá mesmo, parece que o trem é bom'”, conta.
Já no primeiro semestre, com o programa de parceria da Universidade junto de empresas privadas, a jovem conseguiu lucrar R$ 1 milénio em um projeto para o Ministério da Instrução.
A profissional diz que entrou crua no curso. “Eu mexia no computador, mas não sabia nem programar. Aí eu corri detrás de cursos para conseguir seguir. O início foi difícil por isso e passei a estudar com conteúdos gratuitos disponíveis na internet”.
Programação, algoritmos, tirocínio de máquina, processamento de áudio e voz, visão computacional e robótica são algumas das matérias que Heloisy aprendeu ao longo da graduação na federalista de Goiás.
Heloisy Pereira Rodrigues durante a formatura de IA
Registro pessoal
Embora nem sempre seja provável focar em uma material específica durante as aulas, o que pode ser resolvido com projetos complementares da própria universidade, Heloisy diz que o curso conseguiu atender às suas expectativas.
O empreendedorismo, também abordado em sala de lição, foi um diferencial, segundo ela. Tanto que o seu objetivo hoje é empreender com a perceptibilidade sintético.
Por meio de uma iniciativa do Sebrae e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Heloisy participa de um programa que incentiva talentos da tecnologia a criarem soluções, produtos e serviços para empresas que não têm uma estrutura de TI.
Hoje, ela está prestando serviço para uma companhia de call center que tem sede em Recife (PE). Sua remuneração vem do programa do Sebrae e da Embrapii, mas ela também tem uma participação uma vez que sócia no projeto. Ela preferiu não revelar qual é a sua remuneração atual.
O objetivo da profissional no call center é usar perceptibilidade sintético para produzir soluções que melhorem a eficiência do negócio, por exemplo.
“A gente tem usado IA para deixar o atendimento mais objetivo. Antes mesmo de o atendente falar com o cliente, ele já vai ter todos os dados e até a solução para resolver o problema desse consumidor”, explica.
Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, e a família durante colação de proporção em Perceptibilidade Sintético
Montão pessoal
Heloisy afirma que é abordada por alguns recrutadores no LinkedIn, mas, uma vez que ela está empreendendo, muitos desses convites são recusados. Seu objetivo agora é furar o próprio negócio para, assim uma vez que tem feito na companhia de call center, fornecer soluções de IA para outras empresas.
“Eu nunca tive temor do mercado porque dava para sentir que as empresas estão procurando a gente. O bom profissional qualificado não vai permanecer sem serviço”, afirma.
Também para o porvir, ela pensa em fazer uma pós-graduação para ter mais mando nesse objecto e até sonha em dar aulas. “Eu quero muito falar de IA para outras pessoas e também espero que a minha empresa dê manifesto e que ela possa impactar a vida das pessoas de forma positiva”, conclui.
‘Tenho a responsabilidade de um profissional de 30 anos’
‘Tenho a responsabilidade de um profissional de 30 anos’, diz a jovem Camilly Alves.
Rafael Leal/g1
A recifense Camilly Alves, de 20 anos, era uma que tinha o sonho de estudar medicina, trabalhar em hospital e, no porvir, furar a sua própria clínica.
Em 2022, ela começou a investir nesse objetivo e começou a cursar enfermagem na Universidade de Pernambuco (UPE), gerida pelo governo estadual.
Enquanto investia na medicina, o seu pai plantava a sementinha da tecnologia da informação (TI) na cabeça dela, dizendo que a espaço da saúde seria beneficiada pela inovação tecnológica. “Ele falava isso para me estimular, mas eu acreditava que não era para mim. Eu não sabia zero de TI”.
Em determinado momento, Camilly começou a pesquisar sobre esse ramo. A jovem lembra que começou a permanecer curiosa e a fazer várias perguntas. Por exemplo, “uma vez que é provável produzir um site?”, questionava ela.
Camilly Alves trabalha hoje com perceptibilidade sintético em um grande banco.
Rafael Leal/g1
Ainda em 2022, ela resolveu conversar com os pais sobre o libido de estudar programação. O único problema era conciliar a graduação em enfermagem com o curso de tecnologia. “Eu tinha que estudar para as provas e fazer trabalhos. Eu não ia conseguir mourejar com tudo isso. Felizmente, meus pais entenderam e me apoiaram nessa decisão de transpor da medicina.”
Em novembro daquele ano, Camilly foi detrás de uma instituição de ensino especializada em tecnologia. Ela prestou o vestibular, passou e, sem pensar duas vezes, disse para a família que estava disposta a viver em São Paulo só para estudar.
“Depois que fui aprovada, na hora de escolher o que estudar, o curso de IA me chamou muito a atenção. Quando fui pesquisar mais, eu falei: ‘Caramba, é essa espaço que ensina o computador a pensar. Gostei. Não sei uma vez que se faz isso, mas vou malparar'”, recorda.
Camilly Alves trabalha hoje em uma grande instituição financeira com perceptibilidade sintético.
Rafael Leal/g1
Camilly se mudou para São Paulo em fevereiro de 2023, aos 19 anos, e mora na morada de familiares junto com o irmão. Ela ainda está cursando IA e deve se formar em dezembro de 2024, mas já vem atuando na espaço.
“Logo que cheguei em São Paulo, eu comecei a procurar trabalho e consegui um serviço de ‘social media’ em uma empresa de voga”.
No entanto, ela queria colocar em prática o que estava aprendendo no curso de IA. E foi aí que, em julho de 2023, ela se inscreveu no processo seletivo de estágio de um grande banco e passou. Lá, ela é estagiária de ciência de dados, com foco em perceptibilidade sintético aplicada.
Muitas empresas acabam buscando cientistas de dados para trabalhar com IA porque há um número maior de profissionais formados nessa espaço, explica John Paul Hempel, professor do curso de graduação em IA na Faculdade de Informática e Gestão Paulista (FIAP).
Camilly Alves, jovem de 20 anos que já trabalha com perceptibilidade sintético.
Rafael Leal/g1
Na instituição em que trabalha, Camilly vem cuidando de um protótipo que faz previsão de quantas pessoas podem passar em uma filial bancária por dia.
“Tem situações em que em uma filial tem pouco funcionário, mas lá entra muito cliente. Eu uso dados e perceptibilidade sintético para resolver essas lacunas, por exemplo. A máquina, portanto, me responde com a vaticinação e vamos tomando algumas decisões”, explica.
Ao g1, ela conta que está feliz com o caminho que seguiu, mas, às vezes, se assusta com o propagação vertiginoso. “No trabalho, muitos colegas chegam em mim e dizem que eu tenho a responsabilidade de uma pessoa de 30 anos. É muito doido, mas estou adorando”.
Ela preferiu não compartilhar quanto tem recebido no banco, porém afirma que está satisfeita com a bolsa-auxílio ofertada.
‘No início, meus pais não apoiaram ir para IA’
Heinz Felipe durante a colação de proporção de perceptibilidade sintético
Registro pessoal
Dissemelhante de Camilly, o goiano Heinz Felipe, de 22 anos, não teve o esteio dos pais quando comentou que planejava trocar o curso de engenharia aeroespacial para investir em perceptibilidade sintético.
Junto de Heloisy, Heinz fez secção da primeira turma do curso de graduação de perceptibilidade sintético da Universidade Federalista de Goiás (UFG), que foi lançado em 2020.
“Meus pais não ficaram tão animados porque estava tudo incerto. O curso era novo e ainda não tinha turma formada. Eu também estava fazendo um cursinho bom para tentar engenharia aeroespacial e tive que largar para tentar estudar IA”, conta ao g1.
No início de 2020, ainda no cursinho, ele ouviu sobre o bacharelado em IA da UFG. “Eu fui pesquisar mais sobre a espaço. Vi muitas reportagens, palestras e até descobri que Goiânia é um polo muito possante de perceptibilidade sintético”.
Deu manifesto e, em 2020, ele foi validado na UFG por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Quando entrou no curso de IA, Heinz lembra que não tinha nenhuma base em tecnologia e nem inglês. “Essas competências eu fui adquirindo ao longo da graduação, com muitos cursos complementares. Eu estudei ciência da computação, linguagem Python e machine learning”, diz.
Parcerias da UFG com empresas privadas fizeram com que Heinz e outros alunos começassem a lucrar verba enquanto estudavam. Em seu primeiro projeto, em 2021, ele já conseguiu R$ 1.500 desenvolvendo uma solução para a Companhia Paranaense de Virilidade (Copel).
No segundo projeto, desta vez para uma consultoria de gestão empresarial e de pessoas, foram mais R$ 2.250 para o seu bolso. “No final da graduação, eu já estava envolvido em dois projetos de IA, ganhando um totalidade de R$ 8 milénio”.
Sobre a experiência no bacharelado, Heinz diz que teve temor no início porque não sabia se o ‘hype’ da IA duraria pouco tempo. Mas, agora, relata que não se arrepende da decisão tomada e reforça que o curso atendeu às suas expectativas.
“Eu limitado bastante e estou plenamente satisfeito. Eu vejo que, de modo universal, perceptibilidade sintético não é só uma vaga e fico feliz em saber que estou muito posicionado com relação ao mercado de trabalho”, conta.
Heinz ganhou um bolsa de pesquisa para atuar no Meio de Vantagem em Perceptibilidade Sintético (Ceia), vinculado à Universidade Federalista de Goiás (UFG), onde consegue tirar R$ 12 milénio por mês.
Ele também está prestando serviço sob demanda para uma empresa do Canadá que desenvolve projetos de perceptibilidade sintético. Lá, ele recebe murado de R$ 10 milénio mensalmente com um contrato PJ.
“Agora que consigo tirar até mais de R$ 20 milénio por mês, meus pais estão mais felizes”, diz Heinz, aos risos.
“Antes, essa instabilidade era duplamente reforçada pelo meu trabalho remoto. Eles não entendiam uma vez que eu trabalhava no quarto e ficava o dia todo no computador. Você realmente precisa educar a família para que eles possam entender o seu trabalho, porque acaba sendo uma novidade”, conclui.
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